segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ilha

Sou uma ilha de dúvidas,
em um oceano de certezas.

As coisas certas repilo-as com a dúvida da esperança,
as incertezas são cristalizadas pela alma infantil em um velho jovem,

Percebo a felicidade subjetiva, na tristeza explicitada;
Felicidade é um verbo sentido no passado;
que faço questão de viver nas lembranças.

Oh doce alma! incuta em mim o desejo resguardado;
o sorriso encantado;
as lágrimas corretas nas horas incertas;

Preciso enxergar além de mim,
Não posso viver na certeza da dúvida
e nem na morte da vida.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Amar

A perfeição humana emana das profundezas do ser.

O mais belo do ser encontra-se na imensidão interior.

Vidas que se envolvem, sentimentos que se encontram,

Vidas que se cruzam, pensamentos que se contradizem

no momento em que deparamo-nos com o mais belo dos sentimentos.



As lágrimas, feitas para lavar a tristeza, são o suor da alegria emocionada,

O grito, para expressar o ódio, é a liberação profícua do expressionismo saudável;

O silêncio, outrora maquiavélico, significa perde-se no abismo da incerteza da entrega;



Pois o ser humano deveria ver na maldade a interpretação errônea da felicidade;

A maldade enxergada tão facilmente deveria ser vista como medo do amanhã,.

Dentre a complexidade da essência humana, existe o mais simples dos sentimentos,

A qual diante de todos os tormentos ainda é o único alento,

Encontra-se na dor e no rancor, pois estes são destruídos dentro de um ser que tem:

AMOR.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Imagens

É Dificil vasculhar as lembranças e percerber que nada fui. Durante tempos procurei a felicidade e a mesma parecia se esconder atrás de minha tristeza.

Ao ver as antigas fotos, percebi que estas muitas vezes revelam falsas felicidades, das quais nos tornamos reféns incondicionais. Percebi isto, quando tentei recordar aquele sorrisso que estampava uma felicidade, que sequer estava escondida em lugar algum de minha lembrança.

Não existe coisa pior do que no presente, ser refém de um provável futuro. Ou estar no presente e ser refém de um passado. Ou se está aprisionado apenas no presente, sem ter recordações de um passado e sem previsões para o futuro.

Lágrimas lavam o meu rosto, que parece não querer aceitar que a morte, a tão temida, está por vir. Não sei o que dizer quando estiver face a face. Pedir mais tempo é que não vou. Apenas irei sorrir e mais uma vez fingir, que tudo valeu a pena.