segunda-feira, 9 de maio de 2011

Marcas e preservação

Escritos parecem deslizar em minha mente e as palavras parecem sintonizar aquilo que outrora impregnava o coração com lembranças doídas de uma passado marcante.

Não gosto de olhar para trás e ver o que se passou esvaindo-se em minhas lembranças, sem que elas possam de algum modo sequelar o meu porvir. Sou feito de um presente bem vivido e de histórias bem contadas.

Marcas são lembranças, choros são trilhos que marcam o caminho da felicidade e as coisas ruins parecem guardadas em lembranças inominadas.

Preservo amigos, preservo o cheiro da infância, preservo os amigos imaginários, preservo o sofrimento que me fez crescer, preservo a ignorância que instigou o meu saber, preservo as coisas ruins e que me tornaram um projeto do que é ser bom.

Preservo as belas melodias que entoaram gerações antigas e que me parecem reviver o que nunca vivi. Nostalgia ou boas lembranças? Ou será que as boas lembranças são nostalgias?

Vejo o tempo passar, conceitos mudam, e estes geralmente renovam o estoque de amigos ou nos fazem preservar o que já temos.

O tempo que nada faz mudar, se não nós que mudamos com o tempo. Este sempre foi o mesmo. Todavia, o tempo é o meu amigo, eu mudo, e ele, Não!!

Sandresson de Menezes lopes.

Se posssível ler o texto escutando:Moonlight Sonata de Beethoven

http://www.youtube.com/watch?v=vQVeaIHWWck&feature=related

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